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NEWS

#08

Março/24

NOSSA ESCOLA CADA VEZ MAIS PLURAL:
DAMOS BOAS VINDAS A CRIANÇAS E EDUCADORES

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Em janeiro, tivemos o início das aulas e a chegada da terceira turma de crianças que entraram na Educação Infantil por meio das vagas reservadas ao Programa Santa Plural. 

 

Já são mais de 40 crianças, pagantes e bolsistas, que entraram por meio das vagas reservadas, desde o início do Programa.

Estamos muito felizes com esse momento de renovação e gostaríamos de dar boas vindas às crianças e famílias!

 

Que seja um ano de muita aprendizagem, descobertas e diversão!

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Já são 30 bolsistas apoiados pelo Santa Plural - faça a sua doação também! 

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Você sabia que é a Associação Santa Plural que financia as mensalidades dos alunos bolsistas do Programa?

 

Somente com o apoio da nossa comunidade e das pessoas físicas e jurídicas que doam para o fundo de bolsas da Associação, é que podemos garantir a sustentabilidade financeira e, portanto, a continuidade do Programa, o que inclui a abertura de novas vagas para alunos bolsistas a cada ano.

 

Qualquer valor é bem-vindo, participe!

Acesse o link e cadastre sua doação em: https://santaplural.colabore.org/doeja/single_step

Vamos juntos construir um Santa, e uma sociedade, mais diversa e inclusiva!

NOSSO CONTEÚDO MAIS CURTIDO

Dia 31/12, celebramos os resultados da campanha " Dia de Doar", com a qual chegamos a 500 doadores apoiando a continuidade do Programa.

 

Nosso muito obrigado a todos os doadores! Vocês estão colaborando para a construção de um Santa mais plural

Siga a gente em @programasantaplural para ficar por dentro.

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O QUE ESTÁ ROLANDO?

Trilha formativa em parentalidade antirracista 2024 com Sarah Carolinna!

Educar não é tarefa fácil. Já diz o provérbio: "É preciso uma aldeia para criar uma criança". Escola e família tem que andar juntas e é com isso em mente que a Associação Santa Plural oferece em 2024 uma trilha formativa em parentalidade antirracista.

Dedicada aos familiares e responsáveis de todos os alunos e alunas do Colégio Santa Cruz, a trilha será composta por oito encontros mensais e presenciais com a educadora Sarah Carolinna, na primeira terça-feira de cada mês, na própria escola

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Os encontros serão um espaço de escuta e troca para aprendermos juntos sobre  racismo e seus desdobramentos

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Partindo da perspectiva da rotina familiar, nós discutiremos quais são as estratégias e práticas para combater o racismo na estrutura social,  quais são as ações reguladoras, como as famílias trabalham essa questão com seus filhos nos diversos espaços em que frequentam, entre outros aspectos de uma cidadania e parentalidade antirracista.

A potência da diversidade no Mês da Mulher 

Neste período tão importante para as discussões sobre igualdade,  reconhecemos a potência de mulheres negras e indígenas nas diversas áreas do conhecimento.

 

Durante todo o mês de março, iremos dar voz a mulheres negras e indígenas extraordinárias que lideram,  inovam em suas áreas e inspiram.

 

Acompanhe nas redes do Programa Santa Plural:

@programasantaplural.

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ACONTECEU E NÃO FOI LEGAL

Maria chegou em casa exultante por ter recebido um convite para a festa do Heitor, que todos diziam que ia ser muito legal, afinal, o Buffet Exageros tinha até trenzinho.

 

A festa seria sábado e o convite avisava que havia manobrista no local e que pais, mães e responsáveis eram bem-vindos a participar da festa.

Luisa, a mãe de Maria, ficou imediatamente apreensiva, sabia que a festa era importante para a filha, que estava feliz na escola e entrosada com os amigos, mas o Exageros era bem longe de casa e sendo tão longe não faria sentido deixá-la e ir buscar depois, o que significava ter que ficar na festa.

 

Chegando no buffet, a menina logo soltou sua mão e correu de encontro aos amigos deixando Luisa ali na entrada com um presentinho na mão, sem saber para onde ir.

 

A mãe do aniversariante a cumprimentou educadamente e disse que ficasse à vontade, que havia mesas para os adultos ao fundo onde estava sendo servida cerveja e comidas menos infantis.

 

Luisa se encaminhou tímida para o local apontado, notando olhares enviesados de um grupo de senhores e senhoras mais velhos, olhares que diziam que ela não pertencia àquele lugar.

 

Desconfortável e solitária, ela se sentou em uma mesinha redonda vazia e aceitou um copo de refrigerante que a garçonete ofereceu. De tempo em tempo, alguém a cumprimentava educadamente e a mãe do aniversariante com certo constrangimento perguntava se ela queria algo para comer ou beber.

 

Luisa ficou torcendo para que a filha viesse pedir alguma coisa, ou reclamar de algo. O que por um lado foi bom não ter acontecido, sinal de que, como ela observava, a filha estava à vontade, correndo para cima e para baixo com os amigos e se divertindo.

 

Assim que acabou o "parabéns", Luisa pegou Maria pela mão e saiu se despedindo apressadamente só da mãe da aniversariante, meio à distância, aliviada por poder ir embora.

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Acolher e integrar é uma responsabilidade de todos para com todos, parece que adultos têm muito a aprender com crianças. É necessária uma revisão de postura para aceitar a convivência com pessoas negras até então vistas no cotidiano como inferiores. Esse comportamento racista do olhar que constrange, cerceia e inibe causando desconforto e constrangimento não é mais aceitável.

 

Já passou da hora desse desconforto ser transformado em ação, intencionalidade do letramento racial como caminho de uma convivência antirracista que garanta espaço para convivências mais respeitosas para todos.

 

Ao ver uma pessoa assim excluída, podemos e devemos convidá-la para sentar junto e conversar.

 

Vem com a gente, continue acompanhando nossas newsletters e outros canais de comunicação, vamos juntos aprender a ver e agir diferente!

CONSTRUINDO IGUALDADE

PARCERIA DOS COLÉGIOS SANTA CRUZ E SÃO DOMINGOS EM FORMAÇÃO PARA EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL

Educadores do Colégio Santa Cruz estão participando do curso de extensão universitária realizado presencialmente ao longo do ano de 2024, no Colégio São Domingos.

As vagas eram limitadas e a demanda foi enorme, o curso tem como intenção compreender criticamente a formação/invenção do Brasil, por meio de uma investigação dos projetos e promessas que passam pelas estratégias de branquitude. 

Dentro dessa dinâmica, acontecem reflexões fundamentais: como a educação no Brasil favoreceu e sustentou a desigualdade étnico-racial? Como se deram, ao longo da formação do país, as ações de racismo e antirracismo na educação? É possível praticar uma educação que construa relações étnico-raciais sustentadas na equidade e no deslocamento de poder?

 

Com essas perguntas e com uma aproximação entre diversas pesquisadoras relacionadas à temática, o curso busca favorecer um processo continuado de letramento racial nas comunidades dos Colégios.

A primeira aula sobre "A formação do Brasil: críticas e suspeitas a partir dos feminismos negros" foi com Vanessa Oliveira, professora no curso de Comunicação Social da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e da PUC-SP, e finalista do Premio Jabuti.

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A PLURALIDADE NA ESCOLA 

Ação da escola com as famílias: Expedição Cultural”

Na segunda edição da Expedição Cultural, evento de arte e cultura para crianças e famílias, realizado no final de 2023, no Colégio, a equipe do Manifesto Crespo (coletivo de arte-educação formado por mulheres negras que dialogam sobre identidades, gênero, práticas anti-racistas e decoloniais) realizou uma oficina de estamparia.

Debruçando-se sobre os Adinkras, conjunto milenar de símbolos que formam um sistema de transmissão de valores acumulados pelo povo Akan, presente na África do Oeste, a oficina percorreu histórias, origens, técnicas e significados do universo dos tecidos e de sua presença nas culturas afro-diaspóricas.

Os participantes tiveram a oportunidade de criar suas próprias narrativas gráficas estampando símbolos em imãs de geladeira.

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Currículo em movimento: estudo sobre racismo com a leitura de “To Kill a Mockingbird”, de Harper Lee

Os alunos do nono ano realizam leitura crítica do livro “To Kill a Mockingbird”, da autora Harper Lee.

Os alunos foram incentivados a relacionar os eventos ficcionais com a realidade histórica, promovendo uma compreensão ampliada dos problemas histórico-sociais relacionados à segregação no Sul dos Estados Unidos e ao cenário de persistente desigualdade racial, discriminação e preconceito enfrentados pelos afro-americanos ao longo da história. 

Ao explorar “To Kill a Mockingbird” de maneira crítica, os alunos foram desafiados a refletir sobre questões fundamentais relacionadas à justiça, (des)igualdade e respeito. A leitura atenta e analítica da obra permitiu que desenvolvessem uma consciência mais ampla das complexidades do racismo, estimulando discussões construtivas sobre como superar tais desafios na sociedade contemporânea.

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Eu Acredito

"Eu acredito que o convívio com a pluralidade é fundamental para o futuro dos nossos filhos e para a construção de uma sociedade mais justa e rica no nosso país. Neste contato cotidiano, íntimo e igualitário, podemos começar a derrubar as estruturas racistas da nossa sociedade. Negros, indígenas, brancos, asiáticos. Cada pessoa tem uma infinidade de experiências e histórias para dividir. A escola não é só para aprender matérias formais, mas para aprender a conviver uns com os outros. Além de ler, ver palestras, filmes é muito importante sentir. Estar perto. Trocar. Seguir sempre nessa sensibilização diária. O futuro próspero do País e de todos nós está ligado ao reconhecimento e ao desenvolvimento da potência de seu povo."

Tiago Mello, pai de alunos e Conselheiro Administrativo da Associação Santa Plural

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