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NEWS

#05

Apresentação da peça 'O Avesso da Pele' emociona plateia no teatro da escola

"Incrível", "Necessário!", "Um encontro potente". Esses foram alguns dos comentários que recebemos após a apresentação da peça 'O Avesso da Pele' no teatro do colégio. A montagem é uma adaptação feita pelo Coletivo Ocutá do premiado livro de Jeferson Tenório, vencedor do Jabuti de 2021. 

Após a apresentação, que emocionou a plateia, o autor se juntou a equipe do Coletivo e professores da escola para uma conversa sobre sua obra e como é viver o avesso da pele. Ao final, autografou exemplares de seus livros. 

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Apoie você também a criação desse Santa mais Plural!

São doações de famílias da comunidade, ex-alunos e pessoas físicas e jurídicas que garantirão a sustentabilidade do Programa.

As bolsas de estudo do Santa Plural são 100% financiadas pela Associação Santa Plural, e nossa meta é captar R$ 3 milhões em 2023!

​Você é familiar de alunos que estão vivenciando esse currículo e essa escola mais diversa? Que tal considerar investir em uma mensalidade um pouquinho mais alta para ajudar a perenidade do programa?

Com R$ 430 mensais você viabiliza 1 mês de estudo de uma criança negra ou indígena bolsista no Santa por ano! 

 

É só clicar e cadastrar sua doação mensal em https://www.santaplural.org.br/quero-doar

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Vamos juntos construir um Santa, e uma sociedade, mais diversa e inclusiva!

O post de 15/04 contou sobre a incrível apresentação da peça O Avesso da Pele com o Coletivo Ocutá no Teatro da escola.

 

Vai lá ver!

Siga a gente em @programasantaplural para ficar por dentro.

NOSSO CONTEÚDO MAIS CURTIDO

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O QUE ESTÁ ROLANDO?

Santa Plural participou do festival Re-criativo do Fundamental 1 com uma divertida atividade de lambe-lambe que decorou nossa biblioteca!

No dia 20/05, a equipe da Associação Santa Plural, com apoio de educadores de sala e do administrativo, conduziu uma atividade na varanda da biblioteca na qual alunos e familiares coloriram partes de um grande painel que cobriu o espaço. 

A recepção foi ótima. Ouvimos muito elogios: "Ficou incrível!!! Adoramos participar!! Vocês estão de super parabéns!!!"

"Esse mural está incrível. Achei o projeto genial"

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Associação Santa Plural contrata sua primeira funcionária não voluntária

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Essa é a Fran, Francisca Andrade,  a nova Coordenadora Executiva da Associação Santa Plural. 

Ex-aluna do Colégio, formanda de 2014, advogada com experiência em terceiro setor no escritório Mattos Filho, sua contratação é fruto do Planejamento Estratégico e do Plano de Captação realizado no final de 2022 com apoio de consultoria externa. A Fran vem colaborar com a administração da Associação e com o desafio de captação de doações, tão fundamentais para a perenidade do Programa Santa Plural.

 

"Tem sido uma experiência incrível participar com proximidade de um projeto tão necessário e transformador. Tenho muita admiração pelo Colégio, estudei a minha vida toda aqui e tanto à época como hoje vejo a força que o Santa Cruz teve na minha formação como pessoa e como profissional. 

Em um país cuja desigualdade social e racial ainda é imensa, o Santa Plural possibilita a alunas e alunos negros e indígenas usufruírem da oportunidade de estudar no Colégio e, tendo contato com todo o ecossistema criado pela escola, se prepararem para a vida pela frente.

Fico muito feliz em contribuir com a iniciativa e com isso viabilizar o acesso à educação de qualidade a esses estudantes por meio do contato com o corpo docente, com o espaço físico da escola, com as atividades extracurriculares de estudo do meio e tantas outras particularidades que marcaram os meus anos no Colégio. 

Vamos em frente tornar o Santa cada vez mais plural!" 

Fran

ACONTECEU E FOI LEGAL

Era semana de adaptação. As crianças estavam, ao mesmo tempo, ansiosas para conhecer a nova escola e nervosas.

 

Os familiares também experienciam sentimentos conflitantes. Por um lado, estavam felizes pela escolha e pela oportunidade de proporcionar uma educação numa escola tão bem conceituada, reconhecida por formar bons estudantes. No entanto, agora, frente ao início das aulas, também sentiam um pouco de receio. Afinal, ali era um espaço desconhecido, novo, diferente.

 

No primeiro dia de aula, a mãe levou a pequena. Na saída, ela contou que havia gostado, sem dar muitos detalhes. 

 

No segundo dia, era vez do pai levar a filha. De mãos dadas à garota, ele se aproxima da entrada da escola. Ali o segurança o interpela. Ele, por um momento, congela. Na fração de segundos que precede a fala do segurança, ele revive as incontáveis vezes que foi assim interpelado. Mas antes que a aflição dessas vivências o tomassem, o segurança diz:

 

Bom dia! Como vai? Posso ajudá-lo? O senhor procura pela educação infantil? A entrada é pelo outro portão, logo ali na frente.

 

Desconcertado com a cortesia, o pai agradece e segue com a filha para o próximo portão, onde uma educadora aguarda para receber as crianças. 

 

Mal chegando lá, a filha solta a mão do pai e diz: "Olha a Maria, vou brincar com ela, tchau, pai!" E foi, feliz e animada para o segundo dia numa escola que já era sua e agora começava a ser também do seu pai. 

 

O relato parece corriqueiro, mas para um homem negro, marcado por um historico de violência cíclica, ser cumprimentado pelo segurança da escola, com respeito, sem estranhamento ou hostilidade, com cuidado e uma oferta de ajuda numa sociedade ainda tão marcada por preconceitos e racismo fez toda a diferença. 

É sobre isso o nosso Programa Plural, por uma educação antirracista e plural para que a diversidade esteja em todas as partes e que nós deixemos de registrá-la!

 

Vem com a gente, continue acompanhando nossas newsletters e outros canais de comunicação, vamos juntos aprender a ver e agir diferente!

CONSTRUINDO IGUALDADE

“Desafiando Estruturas de Desigualdades” foi o tema do 12o Congresso do GIFE (Grupo de Institutos e Fundações Empresariais), realizado em abril.
 

O Congresso, que é o maior encontro sobre Investimento Social e Filantropia no Brasil, propôs debates sobre as desigualdades que impedem parte da população – negros, pessoas LGBTQIAP+, povos indígenas, comunidades tradicionais – de acessar direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal. 

 

A pauta de equidade racial e educação ocupou parte substancial da agenda. 

 

“Acho importante identificar o que chamamos de equidade. É a possibilidade de as diferenças serem manifestadas sem discriminação. Precisamos colocar as equidades na educação escolar. Ela tem a função de contribuir para não transformar diferença em desigualdade”, disse Ednéia Gonçalves, socióloga e educadora da Ação Educativa.

Giovani Rocha, cofundador da Mahin Consultoria Antirracista, apontou que não é possível pensar a agenda da equidade étnico-racial separadamente de outras que aparecem dentro do campo da educação:

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“Não é uma agenda. É a agenda. Se não olhamos para equidade étnico racial, não olhamos para os outros objetivos travados”.

 

A educação é o eixo de investimento social de cerca de 78% dos associados do GIFE, segundo o Censo GIFE 2020.

 

Para ver a cobertura do Congresso na íntegra acesse link: https://congressogife.org.br/2023/

 

A PLURALIDADE NA ESCOLA

No encerramento do projeto Manhã da Arqueologia, alunos do 6º ano conversaram com Arassari Pataxó, liderança indígena que contou um pouco sobre suas representações de mundo, seus modos de vida, as brincadeiras de seu povo e sua relação com a natureza. 

 

O líder indígena também também trouxe o ponto de vista dos povos originários sobre a chegada dos colonizadores, a partir da história oral dos Pataxó. Arassari conduziu a conversa de maneira que os alunos interagissem com animação e estabelecessem relações com materiais trabalhados anteriormente em sala, como o trecho do livro "Ideias para Adiar o Fim do Mundo", de Ailton Krenak​. 

 

O encontro proporcionou reflexões sobre os povos originários do Brasil, sua diversidade e sua relação com a sociedade contemporânea.

Encontro com a liderança indígena Arassari Pataxó e o 6o ano do Fundamental 2 

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Você já pensou no Bairro da Liberdade como um bairro negro? - Conversa com Marília Marz

Você já pensou na Liberdade, região de São Paulo conhecida por seu lado oriental, como um bairro negro? E que poderia existir ali, escondido, um cemitério de enforcados? Será que houve um apagamento da memória negra nesse bairro? O que as escolhas sobre preservação e apagamento podem nos trazer de reflexões sobre nossa sociedade?

 

Essas foram algumas das questões suscitadas pela leitura do livro "Indivisível", da ilustradora e quadrinista Marília Marz. Sua pesquisa, realizada durante a graduação em Arquitetura e Urbanismo, foi publicada em forma de quadrinho numa narrativa que revela o passado negro no bairro da Liberdade. A conversa dos nossos alunos do 6o ano com a autora do livro, que tinham acabado de ler nas aulas de Geografia, foi emocionante. Além das reflexões a respeito da sobreposição dos diferentes tempos históricos na paisagem do bairro, evidenciou-se o apagamento seletivo da memória da Liberdade, comumente associada apenas à colonização oriental.

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Eu Acredito

"Eu acredito que para a Nina estar aqui será uma excelente oportunidade para ela refletir e se entender como negra. Ela só tem 4 anos, mas acho que aqui – ela como filha de mãe branca e pai negro – vai ter um ambiente escolar com muito mais ferramentas para o seu desenvolvimento.""

Lia Ribeiro é mãe da Nina que está na Educação Infantil

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