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NEWS

#11

Setembro/25

SEGUNDA EDIÇÃO DO FESTIVAL SANTA PLURAL

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A segunda edição do Festival Santa Plural foi um sucesso. Uma tarde de celebração da arte e da cultura afro-brasileira e dos povos originários. Durante as 6 horas de evento, mais de 1.500 pessoas desfrutaram das mais de 20 atrações que transformaram o campus do Colégio numa linda virada cultural.

No Palco Sons Plurais, a música contagiou a todos. O Samba de Dandara deu início colocando todos para cantar; mais uma vez os MCs da Batalha da Aldeia eletrizaram a todos com improviso e fazendo história. VN Rodrigues colocou todo mundo para dançar em uma oficina de passinho, e para encerrar, o maravilhoso Bloco Ilú Obá de Min emocionou com seus tambores, cantos, bailarinos e pernalta.

No Espaço Curumim, tivemos trancistas fazendo penteados que contam histórias; rodas de leitura com Oswaldo Faustino e Rodrigo Andrade; exposições dos alunos do Ensino Fundamental 1 e uma Roda de Capoeira que colocou o povo para gingar. Na quadra, o projeto Em Busca de uma Estrela mostrou que o esporte também é inclusão. 

No Palco Falas Diversas, reflexões potentes sobre diversidade e combate ao racismo.

A Alameda Criativa trouxe cores, sabores, moda, livros, brincadeiras e contou com a presença do Indígena Taguaí fazendo lindas pinturas corporais.

Em 2026 tem mais Festival Santa Plural — ainda maior e mais transformador.

Assista ao vídeo: https://youtu.be/lROXP_N9LJ8

Quem disse que a diferença divide?
No Festival Santa Plural, ela multiplica.

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PRECISAMOS DE VOCÊ

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A próxima edição do Festival Santa Plural está aprovada na Lei Rouanet.

Mas o que isso significa?

A Lei Rouanet é o principal mecanismo de fomento à cultura no Brasil. Ela permite que pessoas físicas e empresas destinem parte do Imposto de Renda a projetos culturais já aprovados pelo Ministério da Cultura.

Ou seja: em vez de todo o imposto ir para o governo, uma parte pode ser direcionada diretamente em iniciativas que fortalecem a cultura, a educação e a diversidade no país. 

📌Como funciona na prática:


1️⃣ Calcule o IR devido e escolha quanto destinar ao Festival, PJ até 4% e PF até 6%. 
Ex. Pessoa Física: com R$5 mil de IR a pagar, poderá direcionar até R$300.
Pessoa Jurídica: com R$100 mil de IR a pagar, poderá direcionar até R$4 mil.


2️⃣ Faça o depósito na conta do projeto (supervisionada pelo Ministério da Cultura) até o último dia útil de 2025.
 

3️⃣ Envie o comprovante para a Associação que emitirá um recibo para ser declarado no IR 2026.
 

4️⃣ O valor volta em forma de abatimento no IR 2026.
 

Assim, seu imposto se transforma em cultura, diversidade e impacto positivo para toda a comunidade! 
 

Não perca a oportunidade de contribuir com o Programa Santa Plural! Contamos com vocês!

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NOSSO CONTEÚDO MAIS CURTIDO NO INSTA

O post da Associação mais curtido do semestre foi a divulgação da participação do Bloco Ilú Oba de Min na segunda edição do Festival.

 

A atração que encerrou o evento, é um Bloco Afro de São Paulo, fundado em 2004 e composto apenas por mulheres. Foi criado por percussionistas que procuravam uma forma de aumentar a participação feminina no toque do tambor.

Siga a gente em @programasantaplural para ficar por dentro.

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O QUE ESTÁ ROLANDO?

13º Congresso GIFE

De 7 a 9 de maio, em Fortaleza, a diretora da Associação Santa Plural, Nicole Carnizelo, e a coordenadora, Flaviana Oliveira, estiveram no 13º Congresso GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), que teve como tema: Desconcentrar Poder, Conhecimento e Riquezas.  
 

Quem decide o futuro do investimento social privado e da filantropia? Quem acessa recursos, define prioridades e constrói as soluções? Essas perguntas permearam as discussões entre especialistas, lideranças e organizações presentes. 
 

Para que a filantropia e o investimento social privado sejam, de fato, ferramentas de transformação social, é preciso ir além do repasse de recursos é necessário repensar como é possível impulsionar novas práticas, ampliar o apoio às Organizações da Sociedade Civil (OSCs), fortalecer a equidade de gênero e raça e impulsionar soluções para um desenvolvimento sustentável, mais plural e democrático

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EVOLUÇÃO DO PROGRAMA SANTA PLURAL

O Programa Santa Plural avança significativamente em sua missão de promover uma educação mais justa e plural: 
●    Mais de 50 crianças ingressaram pelas vagas reservadas ao programa; 
●    Atualmente, são mais 200 educadores negros e indígenas, sendo 90 deles no corpo pedagógico como professores, orientadores e coordenadores pedagógicos.
●    Dezenas de horas de formação dos educadores sobre convívio nas relações etnico-raciais, práticas antirracistas, entre outros. 
●    Revisão curricular e do acervo, com apoio de diversos especialistas garantindo o reconhecimento da participação da população negra e indígena no desenvolvimento social, econômico, político e cultural do Brasil 
●    Supervisão dos Orientadores Educacionais com o Núcleo de Psicanalistas negros do Instituto Gerar para as práticas de acolhimento e reparação em situações de racismo.
O depoimento do Fábio Aidar, Diretor Geral do Colégio Santa Cruz, retrata bem a evolução do Programa no seu quarto ano de implantação: “Sabemos que há um longo caminho pela frente, mas sentimos um grande orgulho de perceber os avanços e reconhecer a nossa escola com mais diversidade, bem mais bonita!” 

ACONTECEU E FOI LEGAL

No saguão do aeroporto

Sentado ao lado do pai, Tiago não tirava os olhos da tripulação que passava, imaginando seu próprio futuro no comando de um avião. De repente, ele gritou:

— Pai! Olha, o piloto! A gente pode falar com ele?

Antes mesmo da resposta, Tiago emendou:

— Posso tirar uma foto com ele? É a primeira vez que vejo um piloto negro!

O pai ficou desconcertado, sem saber como reagir. A mãe, mais atrás, apenas sorriu — reconhecia ali o reflexo das conversas em casa. 

— Mas, filho, por que tanto entusiasmo? — arriscou o pai.

Tiago, já puxando a mão dele, respondeu sem hesitar:

— Porque nunca vi um piloto negro! Quero ser piloto também.

O piloto, que ouvira parte da conversa, se aproximou sorrindo:

— Que bom ouvir isso, garoto. Quero te ver no comando um dia.

Enquanto o pai fotografava os dois, o saguão todo acompanhava a cena. A mãe, emocionada, pensou: é assim que se quebra estereótipos — com representatividade, inspiração e possibilidade de futuro.

Durante o voo, Tiago não largava o celular com a foto. O pai olhava para ele em silêncio, agora mais consciente do valor de sonhar sem barreiras.

CONSTRUINDO IGUALDADE

Desigualdade Educacional e A Loteria do Nascimento no Brasil
 

O acesso à educação é fundamental na luta contra a desigualdade, porém, mesmo sendo vista como oportunidade, ainda existem outras barreiras, uma delas é o local de nascimento.
 

A reflexão faz parte da publicação do Núcleo de Estudos Raciais, do Insper, o livro: A Loteria do Nascimento, escrito por Michael França e Fillipi Nascimento e ilustrado por Mayara Smith.
 

A realidade mostra que a educação sozinha não é suficiente para romper ciclos de desigualdade, apesar dos avanços no acesso ao ensino superior, o diploma não basta para romper o ciclo de desigualdades no Brasil. O contexto familiar e social ainda são fatores determinantes na trajetória de cada um.
 

Enquanto jovens da elite contam com redes de contatos, códigos sociais e segurança financeira, os filhos da classe trabalhadora enfrentam barreiras invisíveis.
 

Segundo França, não basta abrir portas: é preciso repensar valores, mudar regras e ampliar degraus para que todos possam avançar.

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A PLURALIDADE NA ESCOLA 

A Festa Junina de 2025 no Santa Cruz celebrou a diversidade cultural brasileira

Uma das manifestações exploradas foi o Jongo, tradição de origem africana que segue viva em diferentes territórios do Brasil.
 

No 3º ano, as crianças mergulharam em uma pesquisa cuidadosa sobre a história do Jongo e sobre os grupos que resistem e mantêm essa prática há gerações.
 

Descobriram que, embora alguns fundamentos sejam comuns, cada comunidade jongueira carrega sua própria história, costumes e modos de expressão.
 

Para valorizar essa riqueza e diversidade, cada sala do 3º ano estudou a trajetória de dois grupos de Jongo, utilizando vídeos documentais, fotografias e leituras. Ao todo, 12 grupos do Sudeste foram homenageados em nossa apresentação junina, por meio dos estandartes confeccionados, da dança e, claro, da música, elemento essencial para que o Jongo aconteça.
 

Tivemos a alegria de receber na escola representantes do Jongo Filhos da

Semente. Mestra Jociara, liderança do grupo, veio acompanhada de sete

jongueiros, e juntos ofereceram uma vivência especial, permitindo que crianças e professores experimentassem de perto a força do Jongo.
 

Durante o estudo enfatizamos dois pilares essenciais: a força da oralidade e o respeito aos mais antigos, sem esquecer da forte ligação com a ancestralidade africana. Esses princípios, longe de serem apenas conceitos, foram propostos na prática musical e dançada.
 

A oralidade se manifestou no aprendizado das cantigas por meio do canto

responsorial, em que um mestre pergunta e o grupo responde. Uma forma muito antiga e ainda presente na perpetuação dos conhecimentos musicais.
 

A reverência aos ancestrais foi materializada no toque dos tambores e na forma como as crianças aprenderam a se relacionar com eles. Antes de abrir a roda, é necessário pedir licença a esses instrumentos, em sinal de reverência e respeito, pois representam a ancestralidade em relação com o presente.

Essa prática é fundamental ao se iniciar a roda, pois o tambor é o coração do Jongo, o instrumento que chama, invoca e homenageia.

Dessa forma, o canto, os tambores e a dança caminharam juntos nessa vivência, com a intenção de trazer e mostrar às crianças que o Jongo é, em sua essência, um ato de resistência cultural e um poderoso elo entre o passado e o presente.
 

Por meio dessa experiência, os alunos não só aprenderam uma canção ou tocaram um instrumento. Essa prática trouxe para o âmbito escolar uma forma poderosa e sensível de aprendizado, perpetuando uma manifestação cultural de extrema relevância para a identidade brasileira.

 

Professores Arnaldo Nardo (Música) e Diogo Silva (Artes Visuais)

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Eu Acredito

“Eu acredito no Programa Santa Plural porque ele é uma forma eficaz de criar uma narrativa mais diversa e inclusiva. Se queremos ver mudanças de verdade, precisamos investir em políticas que garantam o acesso e permanência dos estudantes. Contar com alunos, alunas e famílias que desafiam as normas estabelecidas, é fundamental para questionar uma tradição escolar historicamente marcada pelo racismo e outras formas de opressão. Se a educação é um direito, é preciso assumir esse compromisso para que mais pessoas tenham acesso a uma educação de qualidade.”
 

Thaís Pimentel - Professora do 5° ano do Ensino Fundamental I

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